Apesar de o verão já ter ido embora, os dias mais quentes ainda seguem presentes na vida de muitos brasileiros. Dependendo da região em que você mora, está, neste momento, pode estar com calor ou frio, não é mesmo?!
E a dica de hoje é para quem mora em cidades com taxas de calor mais altas e que, consequentemente, precisam manter os ventiladores/ar-condicionados ligados na maior parte do ano.
Justamente esses dois equipamentos essenciais podem encarecer a sua conta de luz no final do mês. Qual deles usar para pesar menos no bolso? Ar-condicionado ou ventilador?
O Professor de Engenharia Elétrica da Estácio, Paulo Leal explica custo/benefício dos aparelhos e dá dicas de qual escolher para climatização residencial O especialista frisa que o ar-condicionado sempre será a melhor opção para ambientes médios e pequenos, principalmente com a tecnologia inverter – inversor de frequência – que os fabricantes afirmam ser possível economizar de 40% a 70% de energia em comparação com os modelos tradicionais. Porém, há outras opções que exigem um investimento menor: “Ventiladores e umidificadores são mais baratos e podem ser usados em ambientes grandes”, indica Paulo Leal.
Segundo o docente, se colocar na ponta do lápis, a diferença de consumo de energia entre sistemas modernos de ar-condicionado e ventiladores é mínima. “O conforto do ar-condicionado é superior, mas o custo também é elevado. A melhor alternativa, pensando no custo-benefício, seria investir em refrigeração individualizada, mas em alguns ambientes isso não é possível”, explica.
Outra dica do professor é adotar medidas simples que potencializam o funcionamento de cada aparelho. “Para uso mais eficaz do ar-condicionado, mantenha o ambiente completamente fechado, de preferência que tenha cortinas ou película nos vidros das janelas. Para ventilador, posicione-o de forma que o fluxo de ar seja de dentro para fora do ambiente, criando uma corrente de ar”, propõe.
E na dúvida de qual modelo de ar-condicionado, ventilador ou climatizador comprar, Paulo Leal lembra que é importante investigar a reputação da marca em sites de reclamações, verificar o que os consumidores falam sobre aquele produto e se ele é certificado pelo Inmetro. “Converse também com alguém que já comprou o aparelho, e é fundamental ter um bom instalador”, informa.
Fonte: Letra A
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