Por Agência Escola de Comunicação Pública UFPR
O surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, desperta a atenção de cientistas para o alto grau de mutação do vírus. Dada a gravidade da situação no Brasil, professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) responderão perguntas da sociedade acerca das novas variantes do coronavírus na ação “Pergunte aos Cientistas”, da Agência Escola UFPR.
As dúvidas podem ser enviadas até o dia 9 de junho, pelo e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com ou pelas redes sociais da Agência Escola – Instagram, Facebook e Twitter. Junto da pergunta, o remetente deve mandar também nome e sobrenome, idade, profissão e cidade onde reside. Ao final do mês, as dúvidas da sociedade e as respectivas respostas dos cientistas serão publicadas em reportagem no site da Agência Escola, no portal UFPR e também serão encaminhadas como sugestão de pauta à imprensa.
A professora Juliana Maurer, do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade, é uma das pesquisadoras que responderá às dúvidas da população. Ela ressalta que as diferentes cepas do vírus trazem questões novas não só aos leigos, mas também à comunidade científica.
“Essas novas variantes podem ter diferença na transmissão, na letalidade, no agravamento dos casos e abrem espaço para verificar a eficácia das vacinas em contê-las”, expõe.
Vânia Vicente, do Departamento de Patologia Básica, afirma que, mesmo que o coronavírus tenha alto grau de mutação, a população pode contribuir para minimizar o surgimento de novas linhagens.
“Se o vírus circular menos, torna-se difícil que outras variantes surjam. Dessa forma, é crucial que as pessoas mantenham o distanciamento social, usem máscaras e preservem a higiene pessoal, com uso de álcool em gel”, explica.
Assim como Juliana Maurer, Vânia também responderá às perguntas enviadas pela sociedade para a Agência Escola UFPR.
“Não fique com dúvidas. Nós, cientistas, teremos o cuidado de respondê-las com base nos fatos apurados pela ciência. Proteja-se e sempre procure informações sobre a pandemia em lugares ou em fontes seguras”, conclui Juliana.
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