Missa: nosso encontro com Deus 

Missa: nosso encontro com Deus 

Hoje é domingo e provavelmente você, se é católico (a), foi à Missa. Grande parte dos cristão tem o costume de frequentar as celebrações de domingo, especialmente porque o próprio Deus nos ensinou, em Seus Mandamentos, a Guardar Domingos e aproveitar o momento para orar e conversar com o Pai. 

Padre Reginaldo Manzotti, ao apresentar a Missa Parte por Parte, explica que todas as orações e preces feitas na Missa são do Pai pelo Filho.

 “Não há oração mais perfeita do que a Santa Missa, porque nela temos o clamor da Igreja à Deus. Quem se interpõe no meio e faz a nossa defesa é Jesus. Por isso, não tem oração mais forte, não tem reza mais potente que a Santa Missa”. 

Mas você sabe o que significa cada parte da missa? E mais, como ela é dividida, as informações em cada momento e também como se preparar para a celebração? Pensando em todas essas questões, traremos, ao longo de vários domingos, explicações sobre as partes da Missa. 

Para começar, nada melhor que refletir sobre o calendário litúrgico. E você sabe o que ele significa?

 

Calendário Litúrgico

Conhecido como calendário litúrgico, ele é diferente do ano civil. Não se inicia em 1º de janeiro, mas sim no Domingo de Cristo Rei, cerca de quatro semanas antes do Natal. 

O ano litúrgico é dividido em ano A, ano B e ano C. Cada um demarca quais leituras bíblicas serão realizadas nas Celebrações Eucarísticas ao longo dos doze meses. Mas dentro do ano litúrgico, temos outras subdivisões que ajudam a melhor refletir os mistérios da nossa redenção. Eles são conhecidos como tempos litúrgicos. E são quatro: 

 

Advento 

O tempo litúrgico do Advento começa no domingo mais próximo ao dia 30 de novembro e termina antes da véspera do Natal. Do primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, refletimos a vinda de Jesus, mais precisamente a sua segunda vinda, a qual chamamos parusia. Já do dia 16 de dezembro em diante, refletimos o nascimento do Menino Jesus, que é o período no qual rezamos a Novena de Natal e montamos o Presépio. 

O Advento é representado pela cor roxa ou violácea. Por isso, os padres utilizam a casula e a estola nessas cores quando celebram a Missa, com exceção do terceiro domingo, que se utiliza o róseo por ser o domingo da alegria. Outro elemento bem comum é o uso da Coroa do Advento ou, ainda, a escada do Advento. 

 

Natal 

O ciclo do Natal, ou tempo de Natal, é celebrado desde as vésperas do Natal até a festa do Batismo de Jesus. Por ser um tempo de grande júbilo, sua cor é a Branca, para representar a paz que só o Senhor pode nos dar em Jesus. 

 

Quaresma 

Bem conhecido pela maioria, é o período que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas e finaliza na Celebração da Ceia do Senhor, que acontece na Quinta-Feira Santa, e não no Domingo de Ramos como muitos pensam. É o período marcado por intenso jejum e penitência, pois ele nos prepara para a Páscoa do Senhor. Sua cor é a roxa, com exceção do quarto domingo (domingo de Laetare), no qual se usa a cor rósea novamente. 

 

Tríduo Pascal 

Trata-se do período entre a Celebração da Ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa, até a Vigília Pascal, na noite do Sábado de Aleluia. Nesse período é muito importante participarmos de todas as celebrações da Igreja, pois apesar de serem feriados, eles nos preparam para o dia mais importante da nossa fé. Mesmo quem estiver viajando neste período deve procurar se organizar ao máximo para viver a fé da Igreja. 

 

Tempo comum 

É um ciclo que contém entre trinta e três ou trinta e quatro semanas, nas quais são celebrados os mistérios da vida de Cristo e a missão da Igreja. Sua cor é a verde, pois representa a esperança. 

 

Memórias, festas e solenidades 

Ainda dentro do calendário litúrgico encontramos alguns dias com nuances especiais: 

Memórias são comemorações de alguns títulos de Jesus, Nossa Senhora e de alguns santos, inclusive mártires. As celebrações das memórias, por mais que sejam mais reservadas, acendem nos fiéis o desejo de viver para Deus. Por exemplo, a Memória de São Pio de Pietrelcina celebrada em 23 de setembro. 

Também é comum que as cores litúrgicas usadas no dia variem. Por exemplo, no dia da memória de um mártir se utiliza o vermelho. Já no dia da memória de uma virgem se utiliza o branco. 

Com maior importância que as memórias, as festas honram algum título ou mistério de Jesus, Nossa Senhora, apóstolos ou de santos com grande relevância em algum aspecto, como São Lourenço e Santa Maria Madalena, por exemplo. Devemos participar das festas com grande amor e devemos procurar vivê-las com muita alegria. Quer um exemplo? Festa do Batismo do Senhor, celebrada no domingo após 6 de janeiro.  

As solenidades são os dias mais importantes na celebração do ano litúrgico, pois se referem aos mistérios de mais alto grau da nossa fé ou a algum santo de muita importância, como no caso de São Pedro e São Paulo. Algumas solenidades são dias de preceito e de guarda, como a Solenidade de Corpus Christi, celebrada na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.  

Você também pode aprender mais dicas sobre a Santa Missa com os vídeos do Padre Reginaldo Manzotti, no especial “Missa parte por parte”.   

Nas próximas edições, vamos mergulhar juntos em tudo o que diz respeito à Missa. Para começar, você sabia que a Igreja segue um calendário que sinaliza o período do ano em que celebramos cada coisa na fé? 

Texto publicado originalmente no Jornal do Evanlizador

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